Onde investir em 2025
Quem deseja fazer o melhor investimento em 2025 deve considerar a situação particular que caracteriza os próximos 12 meses:
- Novos e inéditos equilíbrios econômicos
- Cenários geopolíticos
- O que torna um investimento melhor
O melhor investimento de 2025 deve levar em conta uma série de fatores interdependentes. A escolha de onde investir em 2025 não pode ser limitada a uma simples seleção de ativos (ações ou títulos, commodities ou ativos de refúgio, Bitcoin ou outras criptomoedas, economia real ou imóveis), pois primeiro devem ser considerados a região do mundo em que se deve investir e os possíveis cenários geopolíticos, que podem ser redefinidos devido a eventos previsíveis e/ou imprevisíveis.
Novos e inéditos equilíbrios econômicos
O ano de 2024 termina com os continentes cada vez mais distantes entre si. Desde a entrada da China na OMC (2001) até a pandemia de Covid (2020), o mundo parecia cada vez mais globalizado e interconectado (hiperglobalização). No entanto, nos últimos anos, assistimos a fenômenos como o friendshoring, que redefiniu as cadeias de valor com fornecimentos entre países aliados geopoliticamente. Também assistimos a verdadeiras guerras comerciais e ao retorno das tarifas, como o emblemático exemplo dos EUA com uma tarifa de 100% sobre carros fabricados na China. Quem quer fazer o melhor investimento em 2025 deve considerar tudo isso.
Na prática, se por décadas a resposta para “Onde investir este ano?” foi um entusiástico “Em qualquer lugar!” ou “Em todo o mundo”, nos últimos anos vimos cair a retórica do win-win, com nações e continentes cada vez mais interconectados numa lógica de vantagem mútua e apoio recíproco. A realidade que o investidor precisa entender claramente é que em 2025, os Estados Unidos, a Europa e a Ásia estão e estarão cada vez mais distantes e antagônicos, enquanto África, América do Sul e Oceania continuam à margem do jogo.
O declínio da China, que enfrenta uma crise imobiliária, deflação e uma demanda interna fraca, ainda está longe de uma reversão. O corte de taxas e as injeções de liquidez incendiaram as bolsas no final do ano, mas não convenceram os investidores a voltar atrás na fuga de capital estrangeiro que caracterizou 2024. O medo, agora uma certeza, é que a superprodução chinesa, sem compradores no mercado interno, invada o resto do mundo com produtos de baixo custo, mas de alto perfil tecnológico, como painéis solares e carros elétricos, fabricados com dumping. Dada a importância da China, sua crise afeta toda a Ásia, já que Vietnã e Índia ainda não conseguiram roubar o título de “maior manufatura do mundo” da China. O melhor investimento de 2025 provavelmente não será na Ásia.
Do outro lado do oceano, os Estados Unidos parecem ter conseguido um soft landing: controlar a inflação, aumentando significativamente as taxas, mas sem paralisar a economia. O ano de 2024 termina com a inflação desacelerando e cada vez mais próxima de 2%, PIB tendendo a +3%, aumento do emprego e queda nos pedidos de seguro-desemprego. Tudo isso apesar da introdução de tarifas pesadas para proteger a produção nacional, que poderiam ter reacendido a inflação, e das incertezas em torno do duelo eleitoral Biden vs. Trump, seguido por Harris vs. Trump. Com essas premissas, é claro que a economia dos EUA será a grande protagonista de 2025, o local onde será feito o melhor investimento do ano.
A Europa, neste cenário, não consegue entrar no jogo. De um lado, corre o risco de ser inundada por produtos Made in China, que podem acabar com setores industriais inteiros (principalmente o automotivo) ou impedir o desenvolvimento de outros (ex. painéis solares e baterias, para os quais também faltam matérias-primas). Por outro lado, continua a ver a China como um mercado de destino tanto para carros premium alemães quanto para produções de vinho, alta moda e luxo italiano e francês, bem como produções agrícolas da área mediterrânea. Temendo as medidas de retaliação que poderiam afetar suas exportações, a Europa aborda a questão das tarifas com pouca convicção. Ao mesmo tempo, a Europa, em comparação com os EUA, carece de empresas altamente tecnológicas comparáveis às estrelas do Nasdaq e, devido às normas antitrust, também carece de grandes empresas capazes de competir com os gigantes dos EUA e da Ásia. Além de repensar as regras do mercado interno e da união política, seriam necessários planos para promover o crescimento, comparáveis ao I.R.A. (Inflation Reduction Act) dos EUA ou às intervenções de política industrial promovidas pelo Partido Comunista Chinês. Intervenções desse tipo foram sugeridas no final de 2024 (Relatório Draghi sobre competitividade), mas dificilmente convencerão todos os Estados membros a votar a favor de questões que exigem unanimidade. Assim, o melhor investimento de 2025 dificilmente será na Europa.
Cenários geopolíticos
A invasão russa da Ucrânia, por um lado, e o aumento e agravamento do conflito no Oriente Médio, por outro, ainda parecem estar longe de uma solução. Isso teve como único efeito fortalecer o eixo Rússia/China/Irã, que ameaça levar o mundo de volta a cenários esquecidos desde o fim da Guerra Fria. Além disso, deve-se considerar um terceiro conflito pronto para explodir a qualquer momento: o entre China e Taiwan. As economias da Europa, Oriente Médio e, eventualmente, da Ásia já estão sendo prejudicadas e podem ser ainda mais danificadas pelo prolongamento ou intensificação desses conflitos. Enquanto isso, os Estados Unidos estão geograficamente protegidos e podem até se beneficiar desses cenários.
O que torna um investimento melhor
Comprovado que os Estados Unidos são o país e a economia onde investir em 2025, quais são as características que tornam um investimento melhor do que os outros?
Quando falamos de investimentos, os mais ingênuos tendem a se concentrar em um único fator: a rentabilidade; ou, no máximo, em dois, incluindo a probabilidade. Quanto maior o retorno do investimento e quanto maior a probabilidade de um ganho, com base em séries históricas, mais ele parece ser bom. No entanto, o investidor mais experiente sabe que rentabilidade e probabilidade devem estar associadas ao risco do investimento, que leva em consideração “o pior cenário”. Quem tem ainda mais familiaridade com esses conceitos sabe que outro fator a ser considerado é a volatilidade. Investir não deve causar estresse, colocando o investidor em montanhas-russas emocionais. Portanto, o melhor investimento de 2025 deve ser caracterizado por:
- Boa rentabilidade
- Alta probabilidade de ganho
- Baixo risco
- Mínima volatilidade
E, de preferência, também previsibilidade.
Esse raciocínio exclui várias categorias de ativos:
- Ações individuais dos EUA, pois é quase impossível prever consistentemente, no longo prazo, quem se destacará (cherry picking);
- Fundos de ações dos EUA, que são caros e, na maioria das vezes, têm desempenho inferior aos índices de referência;
- ETFs de ações dos EUA, já que os mercados subiram muito nos últimos anos e são prováveis correções em 2025;
- Obrigações, ETFs de obrigações ou fundos de obrigações dos EUA, pois grande parte da dívida dos EUA está nas mãos da China, e não se podem descartar ataques ou contra-ataques que aproveitem o panic selling.
Devido à volatilidade e imprevisibilidade, os investimentos em Bitcoin e outras criptomoedas, que são verdadeiras montanhas-russas e não têm um lastro, devem ser excluídos, assim como commodities. Basta pensar que a libra de café passou de 146 dólares para 275 dólares em um ano, e o lítio perdeu mais de 50% de seu valor em um período semelhante. E, por razões opostas, os investimentos em ativos de refúgio devem ser excluídos; embora o ouro tenha subido durante todo o ano de 2024, estabelecendo recordes, é improvável que continue sua trajetória, e, por sua natureza, não gera rendimento.
O melhor investimento de 2025
Por todas as razões mencionadas, investir em imóveis de rendimento nos Estados Unidos parece ser a escolha mais eficaz para realizar o melhor investimento de 2025:
- Os imóveis são ativos reais, com um lastro físico e decididamente sólido;
- Podem ser segurados contra desastres (o pior cenário), algo que não pode ser feito com crises financeiras ou falências de ações, obrigações ou outros ativos;
- São alugados para famílias de trabalhadores, baseando-se na dinâmica e solidez da economia real dos Estados Unidos;
- Têm uma rentabilidade certa, garantida pelos aluguéis que os inquilinos atuais já estão pagando (entre 6% e 10% para os imóveis presentes neste site);
- Valorizam-se com o tempo, gerando ganhos de capital que, embora imprevisíveis no longo prazo, são praticamente garantidos;
- Podem ser vendidos, muitas vezes, em um curto período de tempo, pois são considerados ativos de investimento por compradores de todo o mundo.
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